tag:blogger.com,1999:blog-197434002024-03-13T09:27:35.939-03:00dyógenes chavestextos sobre artistas e artes visuais publicados em jornais, revistas, livros e catálogosUnknownnoreply@blogger.comBlogger44125tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-77912051408073629632016-06-01T19:52:00.002-03:002016-06-01T20:34:37.644-03:00barroso-artaud
Há sempre um bom motivo para se rever o passado... Há pouco, diante de uma folha em branco e com a tarefa de escrever sobre a nova exposição do amigo Luiz Barroso, me veio uma enxurrada de boas lembranças, dos tempos e lugares em que nós estivemos juntos comungando delírios, projetos, planos, sonhos... Por exemplo, em 1996, nas comemorações do centenário de Antonin Artaud em Marselha (sua terraUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-59528520250204474472015-05-22T07:36:00.002-03:002015-05-22T07:38:42.671-03:00hermano josé - completude em vida-obra
Antes
de tudo, é pertinente dizer que Hermano José é daqueles raros homens que tem
autoridade para falar de passado, presente e futuro, de sua terra e de sua
gente. De fato, ao longo dos seus noventa e um anos (bem vividos, diga-se) ele
vem cruzando a vida com permanente e extrema lucidez, sabedoria e agudeza de
espírito, portanto, algo digno de poetas, pajés, bruxos, videntes, mártires,
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-31105929721285224492014-10-19T22:46:00.002-03:002014-10-20T08:39:50.808-03:00prêmio energisa de artes visuais
Inaugurado
na galeria de arte da Usina Cultural Energisa em setembro de 2011, com a mostra
Divortium Aquarum do artista convidado, José Rufino, o Prêmio Energisa de Artes
Visuais prosseguiu durante todo o ano de 2012 com duas exposições individuais
(um artista convidado, Marlene Almeida, e um premiado, Márcio Sampaio) e três
coletivas com nove artistas premiados:
AoLeo, Amanda Mei, Braz Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-5800095452486726662014-07-07T11:15:00.001-03:002014-07-08T09:10:29.029-03:00pedro osmar: briga de foice no escuroA obra de Pedro Osmar – seja musical, pictórica, política, teatral, poética, alucinatória, erótica, gráfica, visual, plástica, literária, psicoquímica ou social-dramática – não se dirige unicamente aos olhos e ouvidos do observador, mas a todos os seus sentidos. Diria até que, conservada tão fluída e natural, sua obra segue uma relação íntima entre arte e vida. Sua poética como seu discurso Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-67943383603376284822014-05-19T12:22:00.002-03:002014-07-07T11:20:11.634-03:00grandes formatos na REDE
Seguindo o
preceito de que toda mostra de artes visuais – em lugar público ou privado, de
caráter individual ou coletivo –, não seja apenas mero ajuntamento de obras de
arte, a galeria Rede Arte Contemporânea investe firmemente na ideia de que
qualquer exposição deve ter certo cuidado “conceitual” por parte do seu curador
ou organizador.
Em outras
palavras, isto quer dizer que as Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-20879088267195149842014-04-25T09:09:00.002-03:002014-04-25T09:18:50.120-03:00conversa com thaïs gualberto (em exposição na aliança francesa joão pessoa)
Formada em
Arte e Mídia em 2010 pela Universidade Federal de Campina Grande, Thaïs
Gualberto criou em 2009 a personagem “Olga, a sexóloga taradóloga”. No ano
seguinte voltou a morar em João Pessoa, sua cidade natal, e ao lado de outros
quadrinistas paraibanos (ou radicados no Estado) criou o Coletivo WC que,
em 2012, lançou a primeira edição da revista Sanitário. Ainda nesse ano, Thaïs juntou-seUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-21729826808514263032014-01-30T02:43:00.000-03:002014-01-30T13:35:26.072-03:00a arte surge assim, na rede (arte contemporânea)
Na
Paraíba, como em todo o Brasil, o mercado de arte sempre aposta naqueles
artistas visuais que já estão consolidados, seja pela crítica e/ou instituições
oficiais, ou ainda, quando são selecionados por meio de competições (os salões de arte) e de
curadorias que vez ou outra tentam mapear este imenso território brasileiro.
Daí, a partir deste status quo, os
artistas logo ganham espaços nas Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-5053721524386464852014-01-06T14:45:00.003-03:002014-01-15T16:33:17.819-03:00haja fôlego!, de chico ferreira
Há
artistas que trabalham apenas nos dias de semana, em horário comercial e
obedecem às leis trabalhistas. Estes são os operários da arte. Já há artistas
que trabalham em qualquer dia, qualquer horário (trabalham a vida toda, melhor
dizendo) e seguem apenas sua vontade. Estes são os artistas de verdade. Os
imprescindíveis. Para estes, arte e vida e trabalho tem a mesma importância.
Chico
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-38510526643259809502013-11-13T12:34:00.000-03:002013-11-16T19:39:35.464-03:00único, autêntico, sofisticado. tudo junto, de alberto lacet
O artista Alberto Lacet nasceu nas
serras do Teixeira, no Sertão da Paraíba, mas vive e trabalha em João Pessoa há trinta anos, depois de ter passado por Campina Grande no final dos anos 70. Ele
é, numa só frase, sem dúvida, o maior pintor da Paraíba dos nossos dias!
Aliás, como muitos outros já afirmaram
o mesmo com propriedade, vou me policiar para não gastar palavras com elogios
baratos Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-77071235605798308792013-03-29T20:06:00.001-03:002013-03-29T20:06:25.978-03:00memórias do olhar, de raul córdula
Raul
Córdula tem toda uma produção – pictórica, estética, política, poética,
sensorial, gráfica, visual, plástica, literária etc. – dedicada não apenas aos
olhos do observador e que extrapola muitas questões propostas pelo sistema da
arte tal qual o conhecemos desde há trezentos anos, pelo menos. Raul vai muito
além da ideia comum em situá-lo apenas como esteta ou pintor, como é mais
conhecido.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-1773700568486839272012-12-20T21:58:00.000-03:002012-12-20T21:58:02.921-03:00josé lyra - o pintor da parahyba
Não
conheci José Lyra pessoalmente. Mas lembro bem de sua loja/atelier – Foto Lyra
– na rua Peregrino de Carvalho, na época que eu fazia o trajeto entre a General
Osório e a Visconde de Pelotas, passando pelo edifício 18 Andares, o Cine Rex e o Clube Cabo Branco. Algo que me
chamava atenção, claro, além de ser uma das poucas casas de material e serviço
fotográfico da cidade, é que havia Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-76995392120037332172012-11-29T12:40:00.000-03:002012-12-02T13:38:13.963-03:00em cartaz (grupo DIA em exposição na aliança francesa joão pessoa)As artes
visuais em nossa Paraíba
tem pouquíssimos casos de grupos (ou coletivos) de artistas. Essa constatação,
infelizmente vai de encontro à cena contemporânea em que, cada vez mais, os
artistas buscam na ação (e produção) coletiva alguma forma de se contrapor às
políticas públicas, sempre excludentes aos iniciantes e jovens talentos.
Nos anos
60, em Campina Grande,
o grupo Equipe 3 (Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-81672024104744473892012-11-29T11:16:00.003-03:002012-11-29T13:15:59.247-03:00conversa com o grupo DIA1. Como
se deu a ‘descoberta’ de vocês pela arte? Foi fascinação ou desígnio?
Por algum motivo, as crianças adoram
desenhar, colocar no papel as coisas e as pessoas que gostam. Não foi muito
diferente para nós. O que acontece é que nós como coletivo, tentamos unir
nossos pontos de vista, gosto pessoal e afinidades. Tentamos convergir tudo
isso em um único produto final, algo que deixa de ser Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-38280082716016775152012-09-13T09:44:00.001-03:002012-09-13T09:59:38.798-03:00um eu, outro eu. eu coletivoOs anos 1960 foram marcados em todo o mundo por acontecimentos pontuais:
guerras, revoluções, explosões, gritos e gemidos. Dos movimentos feministas à Geração
Beat; dos hippies de Woodstock aos jovens do Maio de 68, em Paris; das
ditaduras sul-americanas à Guerra do Vietnã; da revolução cubana à descolonização
da África; da Tropicália de Caetano Veloso ao Minimalismo de Philip Glass; da
Pop Art Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-46486161723683379402012-09-13T01:59:00.002-03:002012-09-13T09:59:23.873-03:00conversa com cláudio foca (em exposição na aliança francesa)
1. Como se deu sua “descoberta” pela arte?
Foi fascinação ou desígnio?
Nos anos 90 comecei a me interessar mais por arte, de tomar gosto em
apreciar a produção de tanta gente boa, em suas diferentes formas, estilos e
técnicas, em criar e apresentar um trabalho artístico. Daí, como estava mais
envolvido com o skateboard, acabei
absorvendo sua cultura, algo mais underground
e inovador pra Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-72288367447842367032012-06-12T14:12:00.001-03:002012-06-12T19:36:45.881-03:00homem/paisagem/visagem
Com o objetivo de comemorar os cinco anos de significativa
atuação do Centro Cultural Banco do Nordeste, em Sousa, Alto Sertão da Paraíba,
aceitamos convite da direção deste centro cultural para organizarmos uma
exposição coletiva, exclusivamente com artistas nascidos ou radicados nesta cidade sertaneja,
como uma síntese da produção artística local que tem como objetivo fazer alusão
à Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-59172456173149646522012-04-18T19:22:00.003-03:002012-05-01T17:15:42.343-03:00muito prazer! (para talita paz, em exposição na aliança francesa joão pessoa)
Imagino que todo jovem artista quer que suas verdades cresçam, que perca a timidez de exibir suas ideias, que se consolide com a obra que está produzindo e que ela evolua ao longo do percurso ainda desconhecido. Então, na verdade, ele/ela tem toda uma expectativa de carreira profissional à espera de um reconhecimento além dos amigos e familiares...
E isto é muito apropriado à jovem artista Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-57005288701277354102012-04-18T13:47:00.002-03:002012-04-19T13:57:32.280-03:00conversa com talita paz1. Como se deu sua ‘descoberta’ pela arte? Foi fascinação ou desígnio? Minha mãe fazia Educação Artística na UFPB e ela sempre me levava pra assistir as aulas. Eu era a “mascote”, a cantora mirim nas aulas de música, a atriz nas aulas de teatro e a modelo das aulas de desenho. E ficava desenhando os colegas de turma da minha mãe... Sempre tive materiais artísticos em minha volta e Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-39079384158978436362012-03-26T20:01:00.003-03:002012-03-31T05:12:57.902-03:00a serigrafia artística na paraíbaNa Paraíba, como em outros lugares, a técnica da serigrafia (ou silkscreen) surgiu, inicialmente na produção de flâmulas e decalques plásticos destinados à promoção de eventos, e na impressão de rótulos e caixas de papelão para embalagens de produtos (sabão, vela, cigarro, fósforo, sabonete etc.), antes, só possível por meio da impressão em tipografia e litografia. Já a utilização pioneira Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-19282406505735471132012-03-02T01:30:00.004-03:002012-03-02T14:41:38.486-03:00para roncalli dantas (em exposição na aliança francesa joão pessoa)1. O mundo dá voltas. A cada volta tantos encontros (e desencontros). Até as pedras se encontram. A isso dá-se o nome de “entre”. 2. E é aí – na ida, na volta, no “entre” – que o artista, Roncalli Dantas, recolhe as mais recônditas imagens-palavras para produzir sua obra-vida. E, a cada volta que o mundo dá ele divide aquilo que recolhe com quem encontra: parceiros, amigos e anônimos. A Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-87375088957854347762012-03-02T01:28:00.003-03:002012-03-02T14:34:33.765-03:00conversa com roncalli dantas1. Como se deu sua ‘descoberta’ pela arte? Foi fascinação ou desígnio? Nos últimos anos da década de 90 comecei a acompanhar o pessoal da Agência Ensaio [de fotografia], participando de exposições em varais nas ruas, de workshops nas feiras de arte e no SESC, que ocorriam anualmente em João Pessoa. Em 2002, ao entrar no curso de Letras fiquei fascinado pelos poemas concretos e pelas aulas do Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-24969459512455289332012-01-14T12:14:00.014-03:002012-01-14T17:44:22.946-03:00(in)feliz ano novo?Há 30 anos, na minha adolescência, o carnaval era tempo de sair da cidade em busca de aventuras... Praias de Jacumã, Baía da Traição, Canoa Quebrada e até Olinda e Salvador eram as melhores alternativas para jovens como eu que ainda sonhavam com “sexo, drogas e rock’n’roll” e que não tinham o que fazer em João Pessoa, onde carnaval era sinônimo de mela-mela nos bairros, desfile das pobres Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-54900377510754946082011-12-31T13:22:00.008-03:002011-12-31T22:43:38.532-03:00infeliz ano velhoComo acontece a cada final de ano, as pessoas geralmente fazem uma “retrospectiva” de sua vida pessoal e daquilo que ocorreu noutras searas – cultura, política, economia etc. – e que, óbvio, também diz respeito à sua vida. No entanto, fazer um balanço do que aconteceu em apenas um ano serve mais para ensaiar um jogo de memória (lembrar pessoas, datas e acontecimentos, por exemplo) do que para Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-91036997785977047332011-06-24T19:07:00.009-03:002011-06-28T19:58:55.711-03:00tarda, mas não falha!No final de maio foi anunciada a prisão do general servo-bósnio, Ratko Mladic, o último dos três homens acusados de liderar uma limpeza étnica durante a guerra de 1992-95 na Bósnia. Mladic, foragido há 15 anos, será julgado em Haia por acusações de orquestrar o cerco brutal de 43 meses à capital bósnia Sarajevo e pelo massacre de 8 mil homens e meninos muçulmanos na cidade de Srebrenica, em julhoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19743400.post-85768337238664409102011-05-01T09:44:00.010-03:002011-05-14T16:46:42.679-03:00dar a césar o que é de césarFoi instalada uma “boa” polêmica nas redes sociais e principais veículos de notícias – locais e nacionais – comentando sobre recentes declarações do secretário de cultura da Paraíba, Chico César, que disse (ou não disse?) que não contrataria bandas de “forró de plástico” para as festividades oficiais: “Nunca nos passou pela cabeça proibir ou sugerir a proibição de quaisquer tendências. Quem Unknownnoreply@blogger.com0